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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenta recuperar a popularidade com agrado geral para o funcionalismo. Essa é a avaliação do colunista Kennedy Alencar.
Bolsonaro afirmou hoje que, com a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios, quer usar parte do espaço fiscal para dar reajuste salarial a servidores públicos.
Kennedy afirmou, em participação no UOL News, que o funcionalismo público não deve ser responsabilizado pela crise econômica e que acredita que há categorias que merecem eventualmente um reajuste salarial.
“Quando ele [Bolsonaro] fala que é um reajuste geral, não deveria ser. Deveria haver um estudo sobre quais categorias mereceriam um reajuste e os supersalários, sobretudo do Ministério Público, Judiciário e do próprio Executivo, não deveriam merecer porque não tem espaço fiscal. Não é espaço fiscal que a PEC cria. Mas está criando uma licença para gastar mais, ampliando os gastos públicos”, disse.
O colunista afirmou ainda que não é contra ampliar o gasto público para atender os mais pobres.
“Gastar com os mais pobres é uma política correta. Como será feito esse gasto? Esse Auxílio Brasil matou o Bolsa Família, que era muito bom, para se criar uma marca eleitoral para o Bolsonaro. E tem data para acabar, que é em dezembro de 2022. É uma coisa criminosa, é um uso descarado de uma política pública e de uma situação delicada de pobreza no Brasil”, afirmou.
Veja íntegra Kennedy