Militares acreanos fazem carreata, pedem reestruturação de carreira e realinhamento salarial

Por Alcinete Gadelha

Militares do Corpo de Bombeiros (CBM-AC) e Polícia Militar (PM-AC) se reuniram em uma carreata, no final da tarde desta segunda-feira (31), em Rio Branco, onde eles pedem ao governo do estado pela reestruturação de carreira e realinhamento salarial da categoria.

No ato, os manifestantes levaram um bolo como referência ao não cumprimento da promessa de titulação feita na campanha eleitoral de 2018.

A carreata teve concentração no Clube dos oficiais desde às 15 horas e saiu um pouco antes das 17 horas em direção à Casa Civil, no Centro de Rio Branco, onde deve ser protocolado um documento pedindo uma nova reunião com o governo para que se chegue a uma solução para as demandas da categoria.

G1 não conseguiu contato com o governo até a última atualização desta reportagem.

“O objetivo da manifestação é tão somente cobrar o cumprimento de promessas, feitas ainda durante campanha pela chapa Gladson e Rocha, que entre elas estão a titulação e uma ampla reestruturação de carreira, alcançando o tão sonhado realinhamento salarial”, disse Sargento Igor Oliveira, presidente da Associação do Praças da Polícia Militar do Estado do Acre.

O sargento informou ainda que o ato faz parte de uma série de ações realizadas por militares da Polícia Militar (PM-AC) e do Corpo de Bombeiros (CBM-AC).

“A verdade é que estamos cansados de promessas. A carreata de hoje é a continuidade de uma série de protestos que os militares têm feito. Já colocamos caixões em frente ao palácio, já colocamos cruzes e promovemos um adesivaço e agora promovemos a carreata da valorização.”

O presidente da Associação dos Militares (AME), sargento Kalyl Moraes, afirma que o ato é um grito de insatisfação para mostrar o descontentamento da corporação.

“Nosso ato de hoje é um grito de insatisfação, de manifestação por nosso descontentamento, por sermos mais uma vez enganados pelos nossos gestores. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, únicas categorias que firmaram compromisso na eleição de 2018, para que esse governo fosse eleito. Nossa expectava é que com esse novo governo os militares fossem valorizados de fato, o que não correu”, pontuou.