Um novo vaso sanitário paga pessoas por suas fezes. O dispositivo foi criado por pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Ulsan, na Coreia do Sul, e tem o objetivo de captar dejetos para a geração de biogás.

O sistema foi batizado de BeeVi e tem o objetivo de reduzir o impacto ambiental no que diz respeito ao saneamento básico e esgoto. Sem gastar água, a novidade usa técnicas de compostagem para produzir gás metano, udado na geração de energia, além de adubo. O pagamento a quem usa o vaso sanitário é feito a partir da mineração de Ggool, uma criptomoeda própria.

Cada vez que alguém usa o vaso sanitário, ele dá descarga por meio de vácuo, para evitar o consumo de água. Em seguida, os dejetos vão para um sistema de filtros que separam líquidos de sólidos. Os sólidos são enviados para um biorreator, onde bactérias anaeróbicas digerem as fezes e liberam gás metano.

O gás é um biocombustível capaz de gerar energia elétrica que, nesse caso, é aproveitada no campus da universidade. De acordo com os cientistas, se o sistema fosse implementado em larga escala, os impactos ambientais e econômicos seriam positivos.

Quem usa o vaso na universidade sul-coreana é remunerado com 10 Ggool por dia. A criptomoeda pode ser usada dentro da faculdade, pagando livros, cafés e frutas. O ativo não valoriza, desencorajando as pessoas a o acumularem, mas sim a gastarem dentro da universidade.