Vereadora Marinete expõe arranhão entre executivo e mesa diretora da Câmara em Brasiléia

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Em entrevista ao comunicador Reginaldo Guerra no final de fevereiro, a Vereadora petista Marinete Mesquita, deixou claro que a relação entre  poder executivo e parte do legislativo (mesa diretora), está arranhada conforme se percebe e é amplamente comentado nos quatro cantos da cidade de Brasiléia.

Tal distanciamento fugiu das pedes dos poderes e o motivo também, mas faltava alguém envolvido para anunciar esse arranhão existente entre prefeitura e boa parte dos vereadores eleitos com tamanha demonstração de proximidades sendo do mesmo grupo politico e que estiveram em campanha juntos pedindo votos e defendendo o projeto petista para dar sequencia aos trabalhos a frente da prefeitura por mais quatro anos.

Marinete Mesquita enfatiza que está serena diante dos fatos injustificáveis, e há de fato uma contenda exagerada em torno desse assunto apos a eleição para escolha de presidente, vice-presidente e secretários da câmara, onde vereadores “aliados” da prefeita apresentaram chapa de mudança encabeçada pela vereadora Arlete Amaral (SDD), sem o aval “superior” e saiu vencedora contra a chapa que tinha apoio aberto da gestão que trazia à frente o petista Jorge da Laura, fato esse que ainda não foi superado pela administração.

Em determinado ponto da entrevista a vereadora Marinete explode contra o “fogo amigo” criado nas redes sociais para atacar as vereadoras de Brasiléia. “Eu percebo que estão recrutando pessoas contra nós, que isso já era pra ter sido de alguma forma amenizado, o comportamento não é o que eu esperava, eu me coloco aqui como uma pessoa que vai levar para a prática o que eu levei em meus discursos, meu projeto é de ordem coletiva. Eu continuo dizendo que sou base, mas a presidente Arlete, deixo ai que ela responda..”, comenta.

Quando se refere aos ataques sofridos em redes sociais por pessoas até pouco tempo apoiadores,  Mesquita enfatiza que são ataques sem sentido feitos por “zumbis”, que não sabem nem a guerra que estão traçando. “Muitas vezes não os condeno, por que dependem do emprego e se recebem a proposta para nos atacar, eles irão fazer isso, eu respeito o posicionamento de cada uma, mas  compreendo também que a  que a relação é inversa, você não multiplica dividindo, a forma como estão atuando, recrutando pessoas para nos atacar é um tiro não diria no pé, pois o pé não é órgão vital, mas um tiro na cabeça, pois está dividindo”, pontua.

Para Marinete, há de se lamentar tal situação. Segundo ela, as pessoas estão fazendo ilações contra a mesa diretora, principalmente contra as três mulheres, que não disseram sim aos desejos majoritários.

Finalizando o debate em torno do tal arranhão entre poder executivo de Brasiléia e mesa diretora da câmara , Marinete enfatiza que gostaria que realmente tudo isso fosse boato dentro do município. Que reconhece não ser a atual mesa diretora a que tinha simpatia da prefeitura, muito embora a prefeitura ganhasse com as duas chapas concorrentes. “Sei do trabalho da Fernanda, estive quatro anos ao lado da Fernanda e é curioso que de repente, por causa de uma votação de mesa diretora, você deixa de ser uma pessoa de confiança, deixa de ser alguém que ajudou muito e passa a ser alguém questionado, mais curioso ainda  é alguém que ouve boatos e sai como zumbi e não procura ver o outro lado e se questionar o por que de isso está acontecendo”, finaliza ela.